É consenso. O mundo concorda que a música faz toda diferença na vida das pessoas e, mais ainda, das que já passaram dos 60.
Os benefícios são inúmeros. Vão da melhoria do humor ao combate de doenças neurológicas e de alguns males do século (como ansiedade e depressão), passando pela diminuição da dor, promoção do bem-estar, relaxamento e socialização.
Mas hoje queremos focar aqui nos ganhos para o cérebro.
Continue lendo e veja como algo tão prazeroso pode ser extremamente útil para estimular o lado cognitivo do idoso.
Vamos comentar sobre:
- O que acontece com o cérebro com o passar dos anos
- De que formas a música beneficia o cérebro dos idosos
- Como levamos a música ao dia a dia dos nossos residentes e hóspedes
O que acontece com o cérebro com o passar dos anos
Até há bem pouco tempo, acreditava-se que com o passar dos anos, nossos neurônios iam morrendo e, com isso, nossas capacidades cognitivas declinando.
Estudos recentes mostram, porém, que isso não é verdade.
O que acontece é que, com a idade avançada, as conexões entre esses neurônios tendem a sumir. Mas aí entra um detalhe animador: elas só somem quando a gente deixa de exercitar a mente.
E uma notícia mais animadora ainda: uma das formas de exercitar a mente é por meio da música.
Claro que existem muitas outras, como: praticar atividades físicas, dormir bem, buscar desafios e socializar-se, por exemplo. Mas, se a gente pensar bem, todas elas combinam com uma boa música.
De que formas a música beneficia o cérebro do idoso
- Ao tocar um instrumento
Independentemente da idade, quando a gente toca um instrumento, trabalha, por exemplo: coordenação motora, atenção e centro de decisão. Na verdade, integramos áreas sensoriais e motoras.
- Ao aprender a tocar um instrumento, a dançar ou a cantar uma nova música
Lembra que a gente falou lá em cima que buscar novos desafios é outra forma de manter o cérebro ativo e saudável?
Novos desafios incluem aprendizados.
Sair do piloto-automático e se aventurar por caminhos que ainda não percorremos é excelente para isso. Afinal criamos diferentes conexões neurais enquanto absorvemos o que ainda não conhecemos.
- Ao simplesmente escutar músicas
A música tende a aguçar a memória das pessoas. Sim, isso porque elas ativam o hipocampo, que é responsável por fazer a gente se recordar.
As histórias contidas nas letras também permitem que o idoso acesse as suas próprias lembranças, estimulando a mente e a imaginação, o que contribui, inclusive, para o aumento da criatividade.
Detalhe que até para quem tem Alzheimer em estágios avançados, canções que fazem parte do repertório de vida da pessoa funcionam.
Elas são capazes de despertar memórias e sensações, contribuindo, dentre outras coisas, para melhorar sua função cognitiva e promover algumas mudanças comportamentais.
- Ao participar de sessões de musicoterapia
Segundo estudos realizados com pessoas que têm demência e comprometimento na fala por conta de AVC, a musicoterapia é uma grande facilitadora da recuperação da linguagem oral.
Como levamos a música ao dia a dia dos nossos residentes e hóspedes
Aqui na Vila Marina, seja para os residentes fixos ou os hóspedes do Day Care, estamos sempre promovendo atividades ligadas à música e à arte.
Acreditamos que esse contato rejuvenesce, aumenta a autoconfiança e reforça a alegria de viver.
Algumas formas de a gente fazer isso são por meio de: sessões de música associada a memórias, arteterapia e dança sênior, dentre outras.
Quer saber mais? Agende uma visita e venha nos conhecer.